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    Algo que não precisa de sintaxe, tampouco de verbos ou mesmo palavras e mesmo assim subsiste diante dos nossos olhos. Podemos explicá-lo, mas a explicação não é necessária. Seria como conviver com um ser vivo como uma árvore ou um cachorro. Achamos que os entendemos pois algumas operações parecem dar certo. Mas cachorros e árvores subsistem sem essas operações. Nós criamos árvores e cachorros, contudo eles se criam sozinhos. Se quiser,  nós os matamos, mas eles morrem por si só. O que resta para nós que inventamos o criador seria talvez a relação com os seres inertes. Estes sim, parecem pertencer às nossas mãos. Podemos até imaginar uma nova linguagem entre os objetos. E numa conversa fiada um objeto diz ao outro – Eu não preciso de palavras para me comunicar com as pessoas que me encontram. – E o outro diz – e eu não preciso de nada para ser eu, nem do sol pois tenho luz própria. – Um moço que estava passando e que entende a língua dos objetos, dá uma pequena risada e segue adiante.