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    A ideia de considerar braços, pernas e cabeça, separados do corpo, colocá-los numa mala ou atirá-los ao mar, segundo Tunga, faz parte do mesmo movimento que separou os membros da estatuaria grega e continuou a separá-los na escultura clássica quando se referia a estatuária grega. Independente dos motivos, para os três exemplos, os membros são sobras de um recorte, e constituem um corpo em si. A pergunta é, onde está a outra parte do corpo, ou mesmo o próprio corpo? Debaixo do meu chapéu encontra um entre vários e vários entre um. Um corpo sobre vários corpos. Vários corpos sobre um corpo. Vários corpos sobre um corpo sobre vários corpos. As linhas que separam um de vários se comprimem entre camadas. Em Debaixo do meu chapéu, cabeças e crânios são separados por chapéus.
    Sete moças vestem o mesmo chapéu que sustenta sete crânios. Este “ser” de quatorze pernas passeia como um templo ambulante de cariátides vivas. Mais uma vez Tunga expõe aos raios solares um corpo surgido do encontro com seu duplo.